O DIREITO À IDENTIDADE GENÉTICA COMO BIODIREITO FUNDAMENTAL IMPLÍCITO NA PÓS-MODERNIDADE

Autores

  • Cheila Aparecida Oliveira Faculdade Meridional - IMED

DOI:

https://doi.org/10.36751/rdh.v15i1.897

Palavras-chave:

Direitos fundamentais

Resumo

Esta pesquisa versa sobre a proteção da integridade da estrutura genética do ser humano e de sua diversidade, objetivando a imposição de limites morais, éticos e jurídicos aos diagnósticos genéticos, às informações deles advindas e às manipulações genéticas seletivas em busca da perfeição, a fim de garantir a não descaracterização do genoma humano como patrimônio da humanidade. Conclui-se pela defesa deste direito à identidade genética como biodireito fundamental implícito de quarta geração, direito transindividual integrante da Bioconstituição, decorrente do princípio da dignidade da pessoa humana, do direito fundamental à vida, à intimidade, da preservação do patrimônio genético do país, e da paternidade responsável. Realçando-se que os embriões não só são titulares desse direito, não podendo ser discriminados por sua dotação genética, como do direito à vida, por terem a mesma essência das pessoas humanas nascidas, a fim de perpetuar a vida no planeta. E, para que isso ocorra, ainda é forçoso manter o equilíbrio ecológico do meio ambiente e a diversidade de espécies e genes.

Biografia do Autor

Cheila Aparecida Oliveira, Faculdade Meridional - IMED

É Doutoranda em Direito pela Estácio de Sá - RJ - UNESA. Professora Adjunta de Direito Civil do Curso de Direito da IMED. Mestre em Direito na linha de pesquisa Biodireito pela Universidade de Caxias do Sul - UCS/ 2008 com Bolsa CAPES. Com capítulos de livro e diversos artigos publicados, principalmente em Biodireito na área da reprodução humana assistida, manipulação genética, humanização, responsabilidade civil médica. Especialista em Direito Civil com Ênfase no Novo Código pelo Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina - CESUSC/IPEJUR - Especialista em Direito Penal e Processo PenaL pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA. Foi Bolsista da Fundação Escola Superior do Ministério Público. Graduada em 1º lugar com Láurea Universitária no Curso de Direito da Universidade de Passo Fundo - UPF.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

Oliveira, C. A. (2015). O DIREITO À IDENTIDADE GENÉTICA COMO BIODIREITO FUNDAMENTAL IMPLÍCITO NA PÓS-MODERNIDADE. Revista Direitos Humanos Fundamentais, 15(1). https://doi.org/10.36751/rdh.v15i1.897

Edição

Seção

Doutrina Nacional